Portugal é um país onde (infelizmente) uma significativa parte da população não assume as responsabilidades do cidadão perante a sociedade, na qual está inserido. Diariamente somos confrontados, nos meios de comunicação de situações de pura irresponsabilidade, as quais transmitem uma péssima imagem de Portugal além fronteiras. Estamos nos 5 primeiros em quase tudo o que demonstra a falta de desenvolvimento e de civismo de uma nação em sub-desenvolvimento, somos o país europeu como maior sinistralidade nas estradas, onde a taxa de HIV é das mais elevadas entre países do velho continente, onde a corrupção é mais que muita e o nível de endividamento aumenta de dia para dia. Tudo aumenta excepto o civismo e as responsabilidades, todos dizem que a culpa é da crise, mas continuam a trabalhar como se estivéssemos num período de áureo de elevado crescimento económico. Existem muitos preconceitos na nossa sociedade que fazem com que o motor de arranque não funcione e assim vamos continuando até qualquer dia, no qual as pessoas vão começar a compreender que tudo passa por uma questão de civismo e de assumir as responsabilidades pertencentes a cada um, e se o país está em crise há que trabalhar a duplicar de forma a conseguir superar a crise e atingir o desenvolvimento que nos possam colocar ao nível dos principais países europeus!
O tempo passa a correr, os momentos sucedem-se, uns atrás dos outros, viaja-se entre o aeroporto da melancolia e a gare do sucesso e meia dúzia de recordações embrulhadas em papel colorido! Passamos por uma serie de fases alternando olhares por entre um jogo de diversas intensidades de luz, com base numa importância relativa... encerramos relações e abrimos a janela em busca de um vento frio, arrefece as emoções. Um raio de sol de Inverno aquece o espírito e faz com que a vontade de continuar a caminhar seja cada vez maior... Porém quando menos se espera percebemos que as palavras escritas sem sentido no passado, são os verbos do presente e os adjectivos do futuro. Abstraiu-me da realidade, fecho os olhos e sigo em frente, num eclipse da efervescência da desordem procuramos o equilíbrio numa época de instabilidades e incertezas, num trapézio sem rede entre ideias, sentimentos e pensamentos diversos, são as quimeras do dia a dia, os artefactos de uma boémia inerent