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A mostrar mensagens de agosto, 2006

Janela Indiscreta

Numa mera abstracção deste mundo ao qual estamos empregados, libertando com ingenuidade do tempo que nos conduz por esses caminhos mais ou menos conhecidos, entre ruelas de uma cidade cosmopolita e o atalho de uma praia desconhecida, o tempo vai controlando a incerteza do nosso sentido, da forma como deslocamo-nos perante rasgos de luz e sombra. Estamos perante uma janela indiscreta de um comboio, numa carruagem sentados a observar diversos movimentos que caracterizam as situações de um olhar. Antes e depois, o melhor de um conjunto de modificações tudo visto do lugar junto há janela indiscreta. Uns sentam-se ao pé de nós por uns momentos, mais ou menos intensos, de maior ou menor duração, de seguida levantam-se e partem para outra carruagem, outros ainda saem numa paragem intermédia anterior aquela que estava prevista, há quem esteja sempre na mesma carruagem, umas vezes mais próximo outras mais afastado mas está sempre lá, a sua presença de forma directa ou indirec