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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2006

Doce inocência inexplorada

Esquecer palavras, Lembrar verdades, Esconder olhares, No meio de tantas falsidades, Perdido na escuridão, O rumo surge algures por entre as artérias da cidade, Já não há muito para dizer, Falar baixo, pisar leve e caminhar devagar, Um adeus prolongado... A noite dorme em silêncio, enquanto o sol surge meio embriagado, Doce inocência inexplorada, Vadiagem desesperada e a morte no outro lado da estrada, No meio de um abismo incolor, Frio, amargo e efervescente Modernidade escondida na incerteza dos efeitos do álcool, da musica e do amor... PS: Feliz Natal para aqueles que acreditam que ele existe!

Desordem de Palavras numa sociedade turva

O tempo passa a correr, os momentos sucedem-se, uns atrás dos outros, viaja-se entre o aeroporto da melancolia e a gare do sucesso e meia dúzia de recordações embrulhadas em papel colorido! Passamos por uma serie de fases alternando olhares por entre um jogo de diversas intensidades de luz, com base numa importância relativa... encerramos relações e abrimos a janela em busca de um vento frio, arrefece as emoções. Um raio de sol de Inverno aquece o espírito e faz com que a vontade de continuar a caminhar seja cada vez maior... Porém quando menos se espera percebemos que as palavras escritas sem sentido no passado, são os verbos do presente e os adjectivos do futuro. Abstraiu-me da realidade, fecho os olhos e sigo em frente, num eclipse da efervescência da desordem procuramos o equilíbrio numa época de instabilidades e incertezas, num trapézio sem rede entre ideias, sentimentos e pensamentos diversos, são as quimeras do dia a dia, os artefactos de uma boémia inerent