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A mostrar mensagens de outubro, 2006

Chuva da Vida

Entre a realidade e a ficção, fecho os olhos e viajo até uma aldeola perdida nos confins dos limites do Douro, não se vê vivalma só casebres de granito num daqueles dias de chuva intensa, aquela que não dá tréguas a ninguém!Ouve-se o ladrar de um cão que ecoa por todo lado, eu continuo o meu caminho, apesar de não saber ao certo para onde vou, pela rua da Igreja é que não vou, porque eu vivo a evolução, de preferência ao som de um samba, em especial aquele que um dia esse génio da língua portuguesa, Vinicius escreveu; “ Mas que nada Sai da minha frente Que eu quero passar Pois o samba está animado O que eu quero é sambar Este samba que é misto de maracatu É samba de preto velho Samba de preto tu” . O cão não para de ladrar e o sino começa a tocar num misticismo de ruralidade de vidas que nunca foram interrogadas, apenas serenamente vividas num Olimpo ainda e sempre desconhecido. O sino continua a tocar, pancadas cada vez mais lentas, profundas e graves, num tom monocórd